Quando pensava que o país não podia ficar pior, eis que o Primeiro-Ministro decide "emigrar" para Bruxelas, deixando o caos no seu país.
Pior, deixando como delfim Santana Lopes!
Pior, com o poder entregue ao eixo Santana Lopes - Paulo Portas!!!
O actual governo tem muitos defeitos, mas também tem algumas (poucas) virtudes, as quais receio serem desbaratadas pelo eixo acima referido.
Dois exemplos:
1. O rigor de Manuela Ferreira Leite - por muitos, incluíndo aqui o je, o rigor nas contas imposto pela ministra é exagerado. É, mas teve o mérito de não agravar ainda mais as contas publicas. Com Santana esse rigor será mandado ás urtigas para alegria dos autarcas, Rei Alberto João e outros boys...Claro que o défice aumentará, mas o que é isso comparado com as eleições autárquicas, as regionais e acima de tudo as legislativas de 2006? O que importa é ganhar, o resto (o país) que se lixe...
2. Política internacional e europeia - Apesar de alinhado com Bush, este governo, principalmente a partir da saída de Martins da Cunha, utilizou a táctica de Salazar na II Guerra Mundial: apoiar discretamente os dois lados, neste caso os atlantistas e os federalistas, de forma a poder lucrar com os dois. Com um Paulo Portas como MNE, seremos um sério concorrente dos ingleses na tarefa de baixar as calcinhas aos americanos...
Por favor Sr. Presidente, convoque eleições!!! Só de pensar num governo com Santana e Portas fico com pele de galinha...
Mais dois apontamentos:
I. As manifs anti e pró Santana demonstram que as pessoas não estão adormecidas pelo Euro e que o povo afinal até se interessa pela política...
II. Há coisa de 3/4 anos tive uma troca de ideias com alguém que tinha Pedro Santana Lopes como alguém que mereceria ser PM. Apenas perguntei Porquê?, que méritos tem Santana que o levariam a ser um bom Primeiro-Ministro, porquê essa admiração?. As ideias foram surgindo, a obra (?!?) na Figueira da Foz foi discutida e no fim cheguei à conclusão que a pessoa em questão admirava Santana não pela obra feita ou pelo seu percurso político, mas sim pelo glamour próprio de um bon vivant. Nada mais.
terça-feira, junho 29, 2004
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