Paredes foi um génio da Guitarra Portuguesa ao dar uma dimensão impensada ao instrumento, Amália moldou o Fado num produto de massas e Variações foi um cometa de originalidade e fusão.
Zeca foi tudo isso e ainda mais.
Mas não é para falar da obra de José Afonso e da sua importância para a música portuguesa que escrevo este post, ele serve para chamar a atenção à interessante exposição presente no hall de entrada da Biblioteca Municipal de Aveiro acerca da sua figura e da obra deste Aveirense e para saudar a iniciativa da da CM de Aveiro de homenagear José Afonso.
Para quem não tem recordações dos anos 70 em Portugal e admira José Afonso, como é o meu caso, a noite de concertos que aconteceu ontem no Rossio em Aveiro com Vítor Oliveira Silva e Sérgio Godinho permitiu imaginar um pouco o que seria essa época.
Vítor Oliveira Silva interpretou temas lendários do Zeca, como Traz Outro Amigo Também e Sérgio Godinho também o homenageou na sua actaução tocando apenas acompanhado da sua viola Endechas a Bárbara, tema baseado num poema de Luís Vaz de Camões que funcionou como ponto alto da noite.
De louvar também a adesão do público, onde se podia ver pessoas de todas as idades, mostrando que Zeca Afonso foi, é e será sempre intemporal.
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