I - Personal Jesus
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Ouvindo a cover de Marilyn Manson logo a seguir ao original dos Depeche Mode fico com a sensação que MM poderia fazer melhor, pois a versão original ainda bate-a aos pontos...
No entanto não deixa der ser uma grande malha e até um pretexto para os teens de agora descobrirem a obra de uma das bandas mais carismáticas da música de fusão.
II - The Gift
AM FM.
Mais um trabalho diferente, de uma banda diferente, que teve a infelicidade de nascer em Portugal.
O mercado deles cá será sempre um nicho, tal como a sua música.
Há mercado lá fora para a banda? Talvez, mas para tal acontecer há que fazer por isso e ter sorte...
Um trabalho com altos e baixos, mais altos que baixos.
III - Keane
A banda do momento, ou assim parece.
Lembram os Coldplay no seu início, resta saber se sabem sobreviver ao fenómeno Moda.
IV - U2
Vertigo.
Os rapazes lançam mais um trabalho e como as ideias parecem faltar, reclamam um regresso às origens mas não estamos em 1980 e Vertigo não é Boy, longe disso.
Em alguns temas ainda se sente frescura (A man and a woman), o problema é que outros (Miracle drug) nada acrescentam à carreira.
Não pretendo ser herege mas talvez seja altura de pensarem na reforma...
V - SIC Comédia
Mais uma vez a TV por cabo compensa a pobreza franciscana dos quatro canais. Neste caso o "Late Night with Conan O'Brian" ás 22 horas na SIC Comédia é um excelente complemento ao "The Daily Show" do alucinado Jon Stewart (21hrs, SIC Radical).
Estes programas deviam ser receitados pelos médicos a quem pretende descomprimir de um dia de trabalho, é melhor que Xanax, garanto-vos!
VI - América Profunda
Vi na BBC World uma reportagem sobre a América Profunda e fiquei abismado com a visão do mundo dos entrevistados, desde a criança no Ohio que afirma que Deus ajuda os americanos a fazer o que está certo, passando pelo pastor do Tenessee que refere Bush como sendo um homem inspirado por Deus ou o farmaceutico do Texas que se recusa a fornecer a pílula anticoncepcional por entender ser contra as leis do Senhor...
E os entrevistados não eram vistos pela sua comunidade como extremistas, apenas como republicanos "moderados"...imaginem os outros! Assim se entende a vitória de George W. Bush.
Tais entrevistas no seu conteúdo acabam por não ser tão diferentes daquelas que se poderiam obter no Irão ou na Síria, países ditos extremistas e pertencentes ao Eixo do Mal...
quinta-feira, dezembro 30, 2004
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