(e suas imitadoras...)
Lôrabúrra
Existem mulheres que são uma beleza, mas quando abrem a boca, hum, que tristeza,
Não é o seu hálito que apodrece o ar, o problema é o que elas falam que não dá pra agüentar.
Nada na cabeça, personalidade fraca, têm a feminilidade e a sensualidade de uma vaca.
Produzidas com roupinhas da estação, que viram no anúncio da televisão.
Milhões de pessoas transitam pelas ruas, mas conhecemos facilmente esse tipo de perua: bundinha empinada pra mostrar que é bonita e a cabeça parafinada pra ficar igual paquita.
Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra.
Elas estão em toda parte desse Rio de Janeiro e às vezes me interrogo se elas estão no mundo inteiro,
À procura de carro, à procura de dinheiro, o lugar dessas cadelas era mesmo num puteiro.
Quando só se preocupam em chamar a atenção, não pelas idéias, mas pelo burrão, Não pensam em nada, só querem badalar, está na moda tirar onda, beber e fumar. Cadelinhas de boate ou ratinhas de praia, apenas os otários aturam a sua laia e enquanto o playboy te dá dinheiro e atenção, eu só saio com você se for pra ser o Ricardão.
Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra.
Não, eu nao sou machista, exigente talvez, mas eu quero mulheres inteligentes, não vocês! Vocês são o mais puro retrato da falsidade,
Desculpa, amor, mas eu prefiro mulher de verdade...
Ai! Você é medíocre e ainda assim orgulhosa,
Lôrabúrra, é mole, não está com nada e está prosa.
O seu jeito forçado de falar é deprimente,
Já entendi seu problema, você está muito carente.
Mas eu só vou te usar, você não é nada pra mim. ( . . . )
Pra que dar atenção a quem não sabe conversar, pra falar sobre o tempo ou sobre como estava o mar.
Não, eu prefiro dormir, sai daqui,
Ham! Eu já fui bem claro, mas vou repetir: é pra você me entender, vou ser até mais direto: Lôrabúrra, você não passa de mulher objeto.
Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra.
Capas da moda, vocês são todas iguais: cabelos, sorrisos e gestos artificiais, idéias banais, e como dizem os racionais: "Mulheres vulgares, uma noite e nada mais".
Lôrabúrra, você é vulgar, sim, seus valores são deturpados, você é leviana. Ham! Pensa que está com tudo mas se engana, sua frágil cabecinha de porcelana. A sua filosofia é ser bonita e gostosa, fora disso é uma cebosa, tapada e preconceituosa,
Seus lindos peitos não merecem respeito, marionetes alienadas, vocês não têm jeito.
Eu não sou agressivo, contundente talvez, o Pensador da valor às mulheres, mas não vocês, vocês são o mais puro retrato da falsidade,
Desculpe, amor, mas eu prefiro mulher de verdade
Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra.
E não se esqueca que o problema não está no cabelo, está na cabeça,
Nem todas são sócias da farmácia.
Tem muita Lôrabúrra de cabelo preto e castanho por aí.
É, Lôrabúrra morena, ruiva, preta, Lôrabúrra careca.
Tem a Lôrabúrra natural também, cada Lôrabúrra é de um jeito, mas todas são iguais.
Você está me entendendo?
Preste atenção: Eu gosto é de mulher!
Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra, Lôrabúrra.
Mas Gabriel O Pensador também tem outra que se pode dedicar aos fãs masculinos da menina...
Retrato De Um Playboy (Juventude Perdida)
Sou playboy e vivo na farra Vou à praia todo dia e sou cheio de marra Eu só ando com a galera e nela eu me garanto Só que quando estou sozinho eu só ando pelos cantos Porque eu luto jiu-jitsu, mas é só por diversão É isso aí meu compadre, my brother, meu irmão) Se alguma coisa está na moda, então eu faço também Igualzinho a mim, eu conheço mais de cem Se eu faço tudo o que eles fazem, então tudo bem Não quero estudo, nem trabalho não vem que não tem porque eu sou - o que ? - Um play, um playboyzinho, de isso eu não me envergonho, não sei o que é a vida não penso, não sonho Praia, surf e chopp essa é a minha realidade, não saio disso porque me falta personalidade, não tenho cérebro, apenas me enquadro no sistema, ser tapado é minha sina , ser playboy é o meu problema Faço só o que os outros fazem e acho isso legal, arrumo brigas com a galera e acho sensacional Me olho no espelho e me acho o tal, mas não percebo que no fundo eu sou um débil mental
Porque eu sou playboy, filhinho de papai, me afundo nessa bos ta até não poder mais
Sou playboy, filhinho de papai, sou um débil mental, somos todos iguais
Com a cabeca raspada ou cheia de parafina tiro onda porque acho que sou gente fina, mas na verdade, pertenço a pior raça que existe eu sou playboy, penso que sou feliz, mas sou triste Eu sou pior que uma praga, eu sou pior que uma peste Estou em qualquer lugar da superfície terrestre, e digo aonde a playboyzada prolifera-se a mil : Em num país capitalista pobre como o Brasil Onde não somos patriotas nem nacionalsitas Gosto das cores dos states com as estrelas e as listras E o que eu sinto pelo país é o que eu sinto pelo povo Olha só que legal ,quando eu pego um ovo e entro no carro com uns amigos e levo o ovo na mão -Olha o ponto de ônibus, freia aí meu irmão ! Eu taco o ovo bem na cara de um trabalhador que esperava o seu ônibus que passou e não parou Que maneiro, eu não ligo pra quem está sofrendo Em vez de eu dar uma carona, deixo o cara fedendo Que legal, se o mendigo me pede um cigarro É apenas um motivo pra tirar mais um sarro Sacanear o mendigo é a maior diversão Não tem problema quantos dias ele não come um pão E por falar em pão que eu como todo dia, me lembrei da empregada que se chama Maria Ela me dá comida, me dá roupa lavada, mas quando eu estou presente ela é sempre humilhada Você precisa ver como eu trato a coitada, eu a rebaixo, a esculacho, fico dando risada
Porque eu sou playboy, filhinho de papai, me afundo nessa bosta até não poder mais
Sou playboy, filhinho de papai, sou um débil mental, somos todos iguais
Eu não sei nada dessa vida e desse mundo onde estou, E quando eu saio na rua que eu vejo o merda que eu sou Sem ter o que fazer, sem ter o que pensar, eu encho a cara de bebida até vomitar E os meus falsos amigos que vão lá me carregar são os mesmos que depois só vão me sacanear Mas na cabeca da galera também não tem nada, somos um monte de merda dentro da mesma privada É até engracado , eu não decido nada pela moda eu sou guiado Adoro reggae, mas não sei o que Bob Marley diz e se eu soubesse talvez não fosse tão infeliz Mas eu sou um otário, a minha vida não presta, inteligencia? Não tenho, a burrice é o que me resta Então agora dá licensa que eu vou parar Minha cabeca tá doendo eu vou descansar Este lugar já está fedendo. Quem mandou eu pensar ?
Porque eu sou playboy, filhinho de papai, me afundo nessa bosta até não poder mais
Sou playboy, filhinho de papai, sou um débil mental, somos todos iguais
Esse é o retrato da nossa juventude Seja o playboy da maconha ou o playboy da saúde Se cuidarnos assim do futuro do Brasil vamos levar este país para a puta que o pariu !
terça-feira, junho 28, 2005
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