O ano seguinte ao boom da MMP deixou-nos mais alguns exemplos de discos memoráveis, tornando difícil a escolha de um para representar este ano, poderia ter sido Também Eu da Banda do Casaco, Cristina (Não me vais levar a mal, mas beleza é fundamental...) dos Roquivários, Roxigénio dos Roxigénio, ou o álbum homónimo dos Jáfumega (Nó cego, Latin' América - uma das minhas músicas favoritas de sempre).
Pessoalmente tive algumas dúvidas entre escolher entre Jáfumega ou Fausto, pois ambos fizeram parte do meu imaginário desde sempre, assim, escolhido Fausto para representar 1982 e para calar a minha consciência, fica aqui este atalho para saber mais sobre os Jáfumega de Luís Portugal e do agora produtor Mário Barreiros.
Agora já posso falar tranquilamente de Fausto, o anti-heroi, o anti-vedeta, o que não vendeu a alma ao diabo (das editoras).
Por este rio acima foi lançado em 82 como um duplo álbum conceptual inspirado na "Peregrinação" de Fernão Mendes Pinto e na música tradicional portuguesa, o qual obteve a aceitação do grande público através de temas como O barco vai de saída, Como um sonho acordado, Por este rio acima ou Navegar, navegar.
Foi com este disco que Fausto ganhou o seu lugar entre os grandes cantautores portugueses.
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