quinta-feira, dezembro 08, 2005

Natacha Atlas - O perfume Magrebino



As origens (Marrocos, Bélgica e Inglaterra) de Natacha Atlas são um espelho das suas influências, as quais se traduzem numa fusão de música cha'abi (pop árabe) com electrónica.

Nascida em 1964, Natacha notabilizou-se nos finais de 80 em Inglaterra ao fundir rock com sons tradicionais do Norte de África, chamando à fusão "Arabophone rock". Em 1991 colabora com Jah Wobble em cinco temas do seu EP "Rising Above Bedlam" o que lhe permitiu conhecer o projecto de World Music Transglobal Underground (TGU), tornando-se pouco depois vocalista do projecto.

Estreando-se em 1993 nos TGU com o disco "Dream of 100 Nations" (Natacha Atlas colaborou com o projecto até 1999), a sua voz ganhou reconhecimento internacional com o tema Yalla Chant, o qual passou várias vezes na saudosa XFM e no programa Ambientasons da Antena 3.

Natacha Atlas iniciou uma carreira a solo em 95 com "Diaspora", um disco fortemente marcado pelos TGU, seguindo-se depois o tradicionalista "Halim" (1997 - em honra do cantor egípcio Abdel Halim Hafez).

Com "Gedida" (1998), a artista atinge novos picos de popularidade através das músicas Mon amie la rose e Mistaneek.

Em "Ayeshteni" (2001), Natasha encetou nova viagem na redescoberta das suas raízes para em 2003 editar o seu disco mais ocidental, intitulado Something Dangerous, conhecido pelo tema bilingue When i close my eyes / Quand je ferme les yeux.

Este ano Natacha, uma espécie de Mariza da música árabe, a qual conseguiu fundir o tradicional e o moderno, abrindo portas para novos públicos, lançou este ano o seu Best Of, o qual pode ser ouvido aqui.

Natacha Atlas conta também com um site deveras interessante.

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