Sexta à noite, tempo de esquecer os problemas do trabalho na espuma da cerveja.
Zelzate é uma cidade pequena com cerca 15.000 habitantes, pelo que não imaginava que tivesse tantos bares num espaço tão pequeno como é a Grote Markt (Grande Praça).
Começamos a aquecer os motores no Napoleon, espécie de café central com fotos antigas da terra e decoração alusiva ao clube local.
Depois passamos para o Beck's, bar conotado com uma faixa etária mais elevada e com um airplay à base de temas dos anos 70 e 80. Algo que me surpreendeu foi a quantidade de gente bem entrada nos 40's e 50's com uma atitude descontraída e mexendo o esqueleto como se fossem teenagers inconscientes.
Notei mesmo em algumas loiras com idade para serem minha mãe vestidas à pita e divertindo-se como se não houvesse amanhã, numa atitude que me deixou a pensar: "Isto em Portugal não era nada normal..."
Depois de uns piscares de olhos por parte de algumas delas, do "qué frô" me ter tentado impingir uma flor por quatro euros e de ter conversado com dois jovens belgas embalados pelo álcool, fomos para a última paragem.
Neste caso o Techno/trance/whatever imperava e a decoração "little 50's america" com luzes psicadélicas tornava este bar completamente diferente dos anteriores.
Tal como as pessoas. Muita roupa branca, muitos sorrisos, álcool e coca-cola.
E sempre o mesmo ritmo. Stung, stung, stung...
No final da noite reparei que os belgas, habitualmente discretos e pouco faladores, revelam-se ao fim-de-semana, tornam-se mais soltos e...latinos(?).
Latinos - Falar alto e muito.
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