1- Lei do tabaco
Muito se tem falado sobre a nova Lei proibindo o acto de fumar em centros comerciais, restaurantes, bares, etc. e ilustres fumadores como VPV ou MST têm-se insurgido contra a mesma, alegando que é um obstáculo à liberdade individual e até um sinal da furia normativa oriunda da União Europeia, a qual quer apagar a nossa especificidade cultural...
Tais argumentos parecem tirados de um sketch dos Gatos Fedorento e só se justificam pela falta de razões válidas para contrapôr, se não vejamos:
- O café, tal como o tabaco, pode ser um vício e agarrar as pessoas, no entanto uma pessoa pode tomá-lo sem incomodar os que estão à sua beira, algo que não acontece com o tabaco, pois polui o ambiente em redor limitando a liberdade de quem não fuma em respirar ar puro. Esta diferença entre o café e o tabaco resume a diferença de tratamento legal entre os dois vícios.
- O tabaco não é nenhuma especificidade cultural portuguesa, e mesmo se fosse, há tradições que devem acabar (alguém falou em touradas?) pois muitas delas são entraves ao desenvolvimento, pois é de lembrar que a pena de morte e a escravatura eram tradições de séculos...Até os maiores fumadores da UE (Os franceses) vão instituir em 2008 uma lei idêntica à portuguesa!
2 - Gestores do BCP, do PSD e do PS
Esta novela bancária de pequenas corrupções e grandes golpadas tem a originalidade de mostrar todos os intervenientes fazendo fraca figura, começando por quem governou o BCP (Joe "fuck you" Berardo, Jardim Gonçalves, etc), que deixam o principal Banco português à deriva e deixando os seus clientes (incluíndo este escriva) envergonhados e descrentes no futuro. A CMVM e Banco de Portugal também não escapam (Andaram a dormir este tempo todo?!?!) e finalmente os líderes do PS e PSD tratam deste assunto como se fosse mais uma dança de cadeiras no Todo-Poderoso-Estado.
Um recado a Menezes: Para quem diz ser reformista e diferente do governo actual, apetece dizer que neste assunto está a ser mais Papista que o Papa.
3 - Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é Fado...
Ou o retrato de Portugal na entrada de um novo ano por um aspirante a Velho do Restelo.
4 - Benazir Bhutto
O assassinato de Benazir foi uma má saída de 2007 e um drama para quem acredita numa reforma por dentro do Islão.
Não interessa se foi a Al-Qaeda ou forças ligadas ao Presidente Musharraf, certo é que os reaccionários ganharam mais uma batalha, garantindo a felicidade momentânea aos inimigos do progresso.
Espero que surjam novos arautos da liberdade e retomem a bandeira da esperança que por ora jaz no chão manchada de sangue.
5 - The Omid Djalili Show
Para quem não acredita em muçulmanos "de valores ocidentais" ou para quem aprecia umas boas gargalhadas, a RTP2 tem o bom gosto de emitir entre os últimos minutos de Domingo e os primeiros de Segunda-Feira, o show de Stand-up deste iraniano radicado em Inglaterra, onde este goza com tudo o que lhe aparece, desde cristãos, muçulmanos, asiáticos, políticos, gente famosa, mulheres, filhos, a mulher dele e...consigo próprio.
A não perder, excepto para aqueles que acham errado brincar com Jesus Cristo ou Maomé.
6 - Remembering Dartacão
Um dos melhores momentos do Revelhão Made in Gatos foi sem dúvida o medley de temas de séries infantis protagonizado pelos Clã e fiquei até admirado por ainda me lembrar da letra do tema de Dartacão e os três Moscãoteiros (clicar para relembrar a série no Youtube), a qual cantei (em voz baixa, claro) juntamente com a Manuela Azevedo.
7 - O Casamento
A reacção à notícia do casamento de alguém varia imenso consoante os sexos, pois se elas são muito expansivas (A reacção varia entre o choro convulsivo até à alegria esfusiante com pulos, abraços e pedido de pormenores incluídos), eles limitam-se a mostrar uma de duas reacções: Ou felicitam com o sorriso amarelo de quem quer dizer "E eu com isso?", ou então lamentam a notícia como se alguém lhes informasse de uma doença grave e lembram a despedida de solteiro como uma possível cura para a doença.
8 - As Mulheres e os afilhados
Alguém pode-me explicar a tara de certas mulheres dos seus vintes por afilhados?!?!
É pá, não percebo aquela coisa do "Ai quando tiveres um filho quero ser a madrinha!..."
Será o instinto maternal a despertar? Ou então alguma praxe feminina que desconheço? Tipo: "Para seres uma mulher a sério, tens de ter um/a afilhado/a!".
Alguém me explica?
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