sexta-feira, junho 26, 2009

Que descanse em paz *

* - Nunca pensei citar Hugo Chavez, mas a simplicidade do que este disse sobre Michael Jackson (MJ) resume o que faltou ao artista em vida, desde tenra idade envolvido no turbilhão mediático que envolve as Pop Stars.

Ouvi comentários referindo que MJ "faleceu cedo" e "ainda tinha tanto para dar". Do ponto de vista do homem é verdade, 50 anos não é idade para desaparecer, agora como artista...O pico de criatividade/popularidade já tinha acontecido nos anos 80, pois na década seguinte este já era associado às coisas beras dos 80's, como o Hair Metal ou a meia branca.

Ao comentar hoje a notícia com colegas de trabalho (na sua maioria rondando os vinte e pouco anos), o que lhes calhou dizer foi mais sobre os aspectos extra-musicais (A alegada pedofilia, o nariz, a mudança de cor) do artista, do que sobre a musica em si, ou seja, para estes MJ já não representava mais do que a grotesca figura apresentada nos media e nos vídeos do Eminem.

Tal como Elvis, MJ será sempre mais recordado pelo seu período de brilhantismo (Rise) do que pela sua queda (Fall).

The King is Dead, Long Live the King

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