domingo, novembro 13, 2011

Reformas? Não, cortes.

Quando ia a Lisboa costumava ir de comboio, pois para além de ser mais cómodo, acabava por sair mais barato do que levar o carro para dentro da capital, pois o custo do bilhete de comboio e metro acabava por ser menor que o custo do combustível, portagem e o custo do parqueamento.

Agora com o aumento brutal dos transportes públicos, fiz as contas e passou a ser mais barato ir de carro para Lisboa.

Ou seja, o governo está a passar a mensagem errada: Em vez de encorajar a população a adotar hábitos saudáveis, ecológicos e económicos (Transportes Públicos), incentiva o abuso da viatura particular, uma das razões para o descalabro em que nos encontramos.

Se aumentasse o imposto dos combustíveis e mantivesse o preço dos transportes públicos, incentivando assim o desmame do vício português por aquelas coisas grandes de quatro rodas que congestionam as nossas estradas, aí sim faria uma reforma com vista a um futuro mais sustentável.

Este é apenas um exemplo que este governo está a fazer cortes na despesa e não as tais reformas tão apregoadas.

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