sexta-feira, novembro 06, 2009

Amor e uma cabana




A mulher é para nós, naturais de marte, um ser misterioso.

Talvez pela sua natureza complexa que lhe permite ter uma capacidade superior de criar pontes de entendimento com os outros, bem como uma sensibilidade apurada e um pragmatismo sempre presente.

E era sobre este último ponto que queria falar, Marx e Engels só poderiam ter nascido homens, pois caso contrário nunca teriam criado e defendido as utopias comunistas. E quem diz estas, diz outras, pois o pragmatismo feminino impede-as de, no momento da verdade, esquecer tudo e avançar para o desconhecido.

Então e o "Amor e uma cabana?", essa utopia propagandeada por tantas venusianas?!?

Essa frase lembra-me outra, que é a seguinte:

"Eles preferem as loiras...
...Mas depois ficam com as morenas."

O amor/humor/atracção/paixão/química/tesão/whatever que as faz cair pelo beicinho num primeiro impacto dá lugar a outras qualidades quando elas pretendem relações mais estáveis, entrando aqui em jogo o tal pragmatismo.

Desde logo a estabilidade. E não só a emocional, pois a financeira e social encontram-se no mesmo pé da primeira, sendo o casamento visto por muitas como a forma mais natural "de se orientarem", a si e à sua (futura) prole, caçando o homem ideal para o efeito.

O amor? Esse fica esquecido num canto escondido da memória, ou então, mentalizam-se todos os dias que aquele homem que lhes providencia a dita estabilidade e com quem fazem amor aos sábados à noite ao ritmo de um relógio suiço "é que é".

Aventura? Emoção? Isso não é para elas...Importante são os filhos e a posição social obtida.

No fundo, "Amor e uma cabana" é uma utopia que elas gostam de ver em novelas porque imaginam ser algo impossível de lhes acontecer.

É o tal pragmatismo em acção...

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