quarta-feira, janeiro 12, 2011

"Lembra-te que do pó vieste, ao pó hás-de retornar"

Fruto de uma doença que me tem infernizado os últimos dias, fui ao Hospital mais próximo para iniciar o processo de tratamento e assisti a dramas pessoais de outros doentes que me tocaram e fizeram-me pensar na razão de estarmos tão embrenhados no stress diário e em determinados valores materiais e sociais que acabamos por descurar as relações com a nossa família e amigos, o que no fundo é a principal fonte de felicidade do indivíduo.

Parte da razão passa por uma noção estranha de imortalidade, inculcada no nosso inconsciente e que nos faz adiar uma série de coisas para "Um Dia", na certeza inconsciente que esse momento chegará e que estaremos cá para o apreciar.

Esta estadia forçada lembrou-me que temos um prazo de validade do qual não podemos fugir e que quando menos esperarmos o Destino prega-nos uma partida.

Então nessa altura percebemos que andámos anos iludidos e relativizamos certos tabus sociais associados à doença, à dor e ao sofrimento.

3 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.

- Daniel