domingo, outubro 17, 2010

PEC 1, 2, 3, 4...

Se 2010 foi a continuação do triste cenário de crise, 2011 prevê-se ainda pior, desmentindo aqueles que dizem "batemos no fundo".

Claro que não batemos, o FMI (ainda) não está aqui ditando as regras como no início da década de 80, aí sim, o fundo do poço estava próximo...

O que acontece neste momento é que o tempo de "vacas gordas" iniciado com a entrada na então CEE acabou-se e já ninguém se lembra como eram as coisas antes.

Mas voltemos a 2011, li há dias que na Irlanda, apesar das medidas draconianas já tomadas pelo seu governo, o risco de bancarrota e intervenção do FMI continua elevado, receando-se que novas medidas de austeridade sejam necessárias já para o início do ano que vem.

Este último parágrafo faz lembrar algo, não faz?...

Aqui está o cerne da questão do OE 2011, o que teríamos a ganhar com a aprovação do Orçamento de Estado no Parlamento seria a possibilidade de evitar um PEC 4, o qual será uma certeza se continuarmos neste "Jogo do Empurra" entre PS e PSD.

Mas mesmo que o OE seja aprovado, não estamos livres de haver um novo Programa de Austeridade lá para Junho ou Julho, se os sinais do défice não forem positivos, podem ter a certeza que o PEC 4 será uma realidade.

2 comentários:

Chantinon disse...

Na verdade a crise havia sido prevista para 2012, quando o sistema financeiro dos EUA simplesmente iria ao chão graças a quebra da previdência dos aposentados. Hoje o mundo é pior do que a 2 anos atrás. Tamparam a crise não com trilhões, mas com mentiras e farsas. Estamos em um bote de borracha descendo um rio cheio de corredeiras com pedras e felizes por ter um kit de tapa-buracos para bicicleta.
Países como o Brasil que mesmo com a crise continuam imitando o modelo americano, irão se dar mal. Só a China e países altamente equilibrados nas finanças irão passar por 2012 sem arranhões (muitas arranhões)

kimikkal disse...

Conclusão: Está tudo f.....